quarta-feira, 7 de março de 2012

Ser poeta


Não sei se sei
Nem o que ser,
Sei, não sou nada a valer.
Sou um conjunto de todos,
De mim e dos outros.
Sou todos em mim, nenhum realmente.
Sou eu, sou ninguém. Somos todos o mesmo!

.

Quando sou dou nisto,
Como todos, está visto!
Está visto que damos nisto,
Vicio de vida;
És vicio em todos,
Vida comum!

2 comentários:

Anónimo disse...

que lindo :)

SM. disse...

Gosto bastante!