quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
Pensamentos...
Cheguei a sentir-me mal por não dar a devida importância às letras, mas num mundo em que todos dão importância ao parecer, é normal que o importante seja posto de parte. Não digo que seja bom o parecer, mas sim desculpo-me com o facto de não ser o único a esquecer as letras. Não me devia desculpar, mas o facto de estar a escrever pode servir de perdão. Perdão às letras. Urra aos que tentam acompanhar-me no raciocínio que nem eu acompanho. outro urra a esses que estºao a dar importância às letras. Às que escrevo...
sábado, 3 de dezembro de 2011
É perfeito que haja imperfeição
Adoro os ombros numa miúda. A barriga. O cabelo esgadelhado. Adoro numa miúda o sorriso constante. Adoro a simplicidade em vestir ou andar. Isto para primeiro olhar. Depois disto é deixar andar. Até então tenho ficado sempre desiludido. Antes não pensava nos ombros, mas sim nos dedos suaves. Antes era mais aberto e isso fez-me desiludir no que realmente interessa. Parece que cheguei ao patamar que queria. O que gosto numa miúda é o que gosto em ti. E o que gosto em ti são as condições fisicas para o que sinto conitgo. Serão as atitudes físicas que implicitam a alma? Não sei. Talvez. Se é assim então estou, como já disse, no patamar ideal. Não quero mais perfeito do que isto porque perfeito é o imperfeito. Aquela alma é perfeita no centro de toda aquela descuidada preocupação.
quarta-feira, 5 de outubro de 2011
Uma reflexaozinha...
O que há em mim é sobretudo cansaço
O que há em mim é sobretudo cansaço
Não disto nem daquilo,
Nem sequer de tudo ou de nada:
Cansaço assim mesmo, ele mesmo,
Cansaço.
.
A subtileza das sensações inúteis,
As paixões violentas por coisa nenhuma,
Os amores intensos por o suposto alguém.
Essas coisas todas -
Essas e o que faz falta nelas eternamente -;
Tudo isso faz um cansaço,
Este cansaço,
Cansaço.
.
Há sem dúvida quem ame o infinito,
Há sem dúvida quem deseje o impossível,
Há sem dúvida quem não queira nada -
Três tipos de idealistas, e eu nenhum deles:
Porque eu amo infinitamente o finito,
Porque eu desejo impossivelmente o possível,
Porque eu quero tudo, ou um pouco mais, se puder ser,
Ou até se não puder ser...
.
E o resultado?
Para eles a vida vivida ou sonhada,
Para eles o sonho sonhado ou vivido,
Para eles a média entre tudo e nada, isto é, isto...
Para mim só um grande, um profundo,
E, ah com que felicidade infecundo, cansaço,
Um supremíssimo cansaço. Íssimo, íssimo. íssimo,
Cansaço...
.
Álvaro de Campos
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
Conversando
Ele - Pede-me apenas para ficar contigo agora, e eu fico sempre que pedires.
segunda-feira, 18 de julho de 2011
Até onde as linhas do infinito se interseptam
Se me arranjasses uma igreja, casava-me já...
Não consigo transmitir-te aquilo que realmente vai dentro de mim, é algo que não se explica, é aquele amor sem conceito , que não pede justificação , que não guarda recado , é aquele que faz os meus dias , que alcança o mais profundo do meu coração , que chega ao mais pequeno promenor e que , não sai! Conquistas-me todos os dias.
Tu amas e eu amo. Ambos amamos. Mas tu amas da tua maneira e eu da minha. Contudo, amamos. O amor é assim. O amor é incompreensível.
Sim, porque somos únicos e os sentimentos são estados voltados para o nosso interior, são privados, são as experiências subjectivas dos afectos e emoções! Mas eu amo-te, e o facto de dizer que te amo muito não significa que saibas a maneira como te amo. Sabes apenas que te amo, muito.
Exacto. Mas não sei o que significa o teu muito. Para mim, muito, na Linguagem do Amor, a Linguagem Universal, é tudo. Tudo. E isso leva-me a crer que nunca saberei se me amas muito como eu ou de outra forma, sabe-lo-ei apenas quando acontecer algo que seja necessário dares tudo. O meu tudo.
Porque nem tudo o que existe é quantificável. O amor é um exemplo disso. Tu não consegues quantificar o amor.
Consigo. O amor é aquilo que te faz vibrar a alma. O infinito é tudo o que te cabe na alma. E a alma é tudo o que te faz viver.
Sem palavras...
Tu exprimes o amor até através de um acenar de adeus...
Lá está o que te disse há uns dias... O amor são pequenos gestos, não são palavras.
terça-feira, 12 de julho de 2011
Dir-te-ei sempre a verdade, desculpa
É o nosso amor...
segunda-feira, 4 de julho de 2011
domingo, 3 de julho de 2011
domingo, 12 de junho de 2011
Explosão
segunda-feira, 30 de maio de 2011
quinta-feira, 26 de maio de 2011
Exaltação
Devia estar feliz. Não tenho nada e estou cheio e por isso devia estar feliz. Mas é demasiado intenso. Trabalho. Amor. Trabalhos. Arrumos. Máscaras como sempre. Vida... Nada de especial para um Homem de negócios ou um bom Artista, mas esvazia-me. Espreme-me.
Digo, com dificuldade porque nada quer sair, que a outra língua me aperta, grita e suspira num murmurinho que será até morrer necessária. Até agora falei da Linguagem Universal. Daqui adiante falarei também da outra língua. a Estrangeira. Ambas me são sempre muito estrangeiras, é certo. Mas esta levou-me a escrever este inseguro texto sem nada, e isso torna-a pior ainda! Sei que sem isto não vou a lugar nenhum. Nem nesta língua, nem nas estrangeiras. É péssimo. Isso é péssimo. Estou cansado! Devia sabe-la de cor. Não devia precisar de pensar para saber o que quero dizer. Devia ter prestado mais atenção quando todos o fizeram. Sei também que nunca é tarde. Mas estou cansado, por agora...
segunda-feira, 16 de maio de 2011
Marcas de um passado
Mas falemos do que quero realmente falar. O motivo porque peguei na caneta. O motivo que me está a matar a cabeça. Eça de Queiroz! Como poderá alguém gostar da sua mais famosa obra?! Como pode alguém apreciar "Os Maias" com gosto, com prazer?!
Um dia ouvi, dito pelo bestial Miguel Esteves Cardoso, "A Vida é uma coisa, o Amor é outra." Ele avisa-nos. Ele avisa-nos que na podemos confundir, nem é permitido sequer ousar baralhar ambos. Mas Eça Faz isso, não há uma única linha n'"Os Maias" em que não se confunda viver com amar. Aprendi com Miguel que um minuto de amor vale uma vida. Nem sequer é preciso mais preciso viver... Mas em "Os Maias" não acontece isso! Ora é um que vive para que os outros o amem, ora é outro que vive para viver melhor. Está errado!
Nem criticaria que essas tivesse escrito tudo isso, com o intuito de criticar esse modo de viver. Mas não, não é isso. O motivo é mesmo o facto de não acreditar no Amor. Ele não acredita no Amor! Esforcei-me, a serio que me esforcei por ler e entender o autor, porque quando leio é para perceber e receber uma mensagem. Mas não, não consegui continuar, foi impossível!
Este homem, a certa altura tem a coragem de dizer ao mundo qualquer coisa como "Não vale a pena correr nem para o amor, nem para o poder, nem para a glória." Isto está errado. Está errado! Eu, que não consigo acreditar em tudo o que a Bíblia diz (talvez por ter vários autores, varias opiniões, não sei), estou de acordo cada vez que o personagem principal fala. Jesus diz que sim, Jesus diz que o Amor é o sustento da vida, e se Ele diz isto, porque não acreditar? Porque não pensar como Ele? Porque não correr pelo Amor? Isso vale a pena! É claro que vale! E, tendo Amor, o poder e a glória também são ganhos!
Com toda esta conversa, pode pensar-se que eu acredito em Deuses e milagres. Não se enganem! Tal como em "Sidartha" um dia Herman Hesse reflectiu, "Sou capaz de admirar mais uma pedra que um Deus, porque uma pedra já foi Terra, e pode também já ter sido um Flor, ou um Homem.", assim também eu reflicto. O meu Deus existe! Não sou de todo ateu, o meu Deus existe. O meu Deus é a Natureza! Quanto a milagres, também acredito. Acredito que o Amor um dia me aparecerá!
domingo, 8 de maio de 2011
Belo. À sua maneira
O coração, tem de ser tudo menos isso. Não é um acaso chamar-lhe coração, mas não me digam que é por ser o órgão mais importante, porque seria impossível viver sem rins ou cérebro, não dava para viver nem sequer sem o estômago ou os intestinos! O coração tem de ser algo aberto! Não pode pertencer a duas pessoas! Apenas a uma! Cada um ama como ama e ninguém ama da mesma forma, por isso o coração tem de ser algo só nosso! Tem de ser aberto, aberto a todos! O escuro do nosso interior impede que seja vermelho vivo, chamam-lhe encarnado por isso, é a cor do sangue. O facto de ser aberto faz com que esse sentimento a que chamamos amor flua. Flui através do sangue, encarnado e não vermelho vivo. Faz com que flua ao resto do corpo e é graças a isso que podemos considerar o coração o mais importante, não por mais nada! Quanto à sua beleza, tem bastante. É belo à sua maneira, leva também o ódio e isso, para mim, é o que o torna mais belo! Deslumbrante!
segunda-feira, 2 de maio de 2011
A Arte da observação
Sentá-mo-nos naquele comprido banco de pedra e rapidamente percebi que o arquitecto que aquilo tinha desenhado, quis que a gente que ali passasse pensasse de outra forma. Deixou-nos um dia uma frase naquele banco, dizia "O Pássaro voa. A Flor dança. Mas eu ouço sempre o surdo som das Ondas." Não foi difícil interpretar que Ele pouco se importava com aquele belo barulho dos pássaros ou todo aquele verde que ali meteu. O que fazia vibrar era, e devia sempre ser, aquela água.
Aquele som de fundo que ninguém ouve era maravilhoso. Mas claro, aquela cascata, tal como aqueles pássaros e aquela brisa a passar entre a florestação já não é sentida por ninguém. Está errado, claro que está, mas acalmei-me. Decidi pensar como o artísta. O que ele queria dizer com o "surdo som" só podia ser a cascata, ao fundo. Saboreei isso. Soube bem, muito bem. Mas começou a chatear, já não conseguia ouvir mais nada. Voltei à reflexão. Sabe sempre bem refletir, e quanto mais, melhor. Melhor sim, a sabedoria apoderou-se de mim e percebi! Era mesmo o "surdo som das ondas"! Era a água, transparente e pura, a passear entre as pedras. Eram aquelas ondas! A partir daí, não custou mais ouvir aquilo. Foi fenumenal...
quinta-feira, 28 de abril de 2011
Em Síntese
Apenas aquele rapaz queria ir. Claro que queria, como podia ele não querer? O ciume era doido...
Mas como algo a três não dava, convidou-se quase a força uma quarta pessoa. Pronto, tudo estragado. Uma quarta à tarde, não podia correr bem com quatro. Deixei andar, não havia remédio...
Quarta passava-se, os suores invadiam as horas e passavam-nas. Era tarde. Uma chamada, ele não ia, aquele ciume todo não passou de bluff. De quatro passou-se depressa a dois. Dois porque o quarto, o bom atrelado que nos ia salvar aos dois, disse logo que não ia sem Ciume.
Óptimo, o difícil já tinha passado. Difícil achava eu, porque faltava a parte pior, o encontro. Mas aconteceu. E eu sem saber o que dizer ou fazer, envergonhado como sempre, fui deixando andar. Foi andando, e entretanto já estávamos na praia. E aquela tarde foi como esse mar que víamos, distante à primeira vista, mas profundo quando entramos nele...
segunda-feira, 4 de abril de 2011
domingo, 3 de abril de 2011
quarta-feira, 30 de março de 2011
segunda-feira, 28 de março de 2011
História.
Depois vêm dizer-me que em exames os alunos mais fracos costumam tirar melhores notas que os outros. Simples é a minha resposta! Esses alunos mais fracos estudaram o mesmo que estudam para os testes de "decora-despeja" com a excepção de terem a cultura sabida!
Concluo este meu "péssimo" pensamento para os "bons" alunos perguntando: será que nesta disciplina se aprende algo para vencer? Será que quem vence, vence por ter estudado esta disciplina? Será que ajudou ao vencedor ter-se recordado do que despejou? Será que teria ajudado se ele não tivesse despejado tudo?
domingo, 27 de março de 2011
Um pouco do mesmo
quarta-feira, 23 de março de 2011
"O Amor é fogo que arde sem se ver", Luís de Camões
É secreto e doentio. Ele aperta-nos e deixa-nos possessivos. Abre as portas ao ciume!
"O amor é fogo que arde sem se ver". Esta bela frase remete-nos, no contexto em que está, ao lado mau do Amor. Ou melhor, ao lado mau das pessoas. O amor por si só é óptimo! Puro! E o facto de ser secreto não deixa que hajam discussões nem conflitos.
Porém as pessoas existem... Existem e tentam perceber e encontrar o segredo do amor que está dentro de todos. Isso complica. O uso da personificação "arde" faz-me pensar que o autor queria retratar isso mesmo, o lado mau do amor, ou das pessoas. A metáfora compara o Amor ao "fogo que arde sem se ver" e isso mostra que o autor queria reforçar, talvez, que o Amor é algo complicado.
Depois disto, pensamos: O amor que é o fogo e não se vê? Eu entendo isso como "O amor que é forte e não se entende. Não se entende porque é secreto e de cada um. Não se vê porque nenhuma pessoa o vê igual a outra. É mesmo secreto!
Fiz este texto em prolo de um desafio que a Alexandra me propôs. Aproveito para deixar o seu blog. http://alexandra-pedro2.blogspot.com/
segunda-feira, 7 de março de 2011
Eu acredito no Amor!
A Catarina - Talvez. Mas depois? Onde fica essa felicidade?
Eu - Na memória. Há quem lhe chame coração. Eu digo que fica no lado bom da memória. É preciso é que não apanhes vírus. Que a Internet não esteja lenta para que o motor de busca seja mais eficiente. E que estejas viva (em todos os sentidos que encontrares para a palavra. Não?
A Catarina - Não sei. Sabes quanto até conheces a felicidade? Achas.te feliz. Talvez até o sejas mesmo. Conheces a felicidade de perto. Bem, até aí tudo certo. Mas e depois? Uma felicidade constante passa de felicidade a rotina. Depois é tudo um somar de questões.
Mas se ao invés disso essa felicidade permanecer como felicidade que é, não vais ser para sempre. Vai acabar... E depois? Onde estão as forças para conseguir erguer de novo um sorriso por muito pequeno que seja?
A felicidade destrói. Tijolo a tijolo se deita a baixo uma casa, sabias? Quando conquistamos alguma coisa, perdemos sempre um bocadinho de nós.
Eu - E se essa felicidade não se manter? E se se conseguir aumentar 0,0000000000001% todos os dias? E se isso for possível? Então a felicidade estará sempre a aumentar e nunca será rotina. Nunca será sempre o mesmo se hoje aumentar 0,001% e amanha 0,1%. Será sempre melhor, mesmo que um pouco menos nuns dias.
Sempre que falo nisto lembro-me dos nossos avós. Eles trabalhavam de sol a sol para pagar impostos aos reis. Impostos que eram demasiado altos. O homem saía de noite e chegava ao anoitecer. A mulher ficava em casa. O que sustentava esse amor? A comida que o homem trazia para a mesa? NÃO! Era o beijo que ambos iam receber ao final do dia. Era o sorriso de terem ultrapassado mais um dia. Era a beleza dos seus olhares. E nunca era rotina, nunca era sempre igual. Há a cada dia um brilho diferente. Basta que o consigamos ver!
quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011
Não é Orgulho. É Raciocínio
Pode parecer complicado o que vou dizer, mas peço que compreendam apenas o que apanharem à primeira. Peço isto para que não compliquem ainda mais. Vamos descomplicar!
Isto de Filosofia é engraçado mas para o filosofo. Neste caso nem eu o acho engraçado. Acha-lo-ia se não me pedissem para estudar outros filósofos. Porque pode até ser muito bonito andar pela rua a falar sobre o começo do mundo ou vir para um blog reflectir sobre a vida, mas estudar o porquê deles, os filósofos, o fazerem é completamente desnecessário! É um ataque ao raciocínio! Com tantas coisas bonitas e especiais para estudar, porquê estudar meras pessoas que fazem o que é belo? Tentar entender de onde vimos e para onde vamos. Porque não tentar entender o sabor do vento ou o espírito de uma árvore? Porquê?
E é apenas isto, por quererem que eu saiba o porquê de Sócrates ou Platão reflectirem a vida. Eu faço-o e não sou mais por isso. E mesmo que houvesse alguém a dizer que eu sou o melhor Filosofo Contemporâneo, acha-lo-ia estupidamente esperto. Porque nem eu sei porque aprecio o que é belo, nem eu sei que consigo impor nos meus textos definições complicadíssimas. Definições, outro motivo! Sim! Ninguém sabe todas as definições ou curiosidades da língua portuguesa que tem nos seus textos! Se pedissem a Almeida Garrett para estudar as suas obras, óbvio que ele não saberia tudo. Igualmente para a obra de Os Lusíadas, Camões não saberia que é tão inteligente como é. Mas não seria mais infeliz por isso! É esta a justificação para o meu 5 a Filosofia.
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
Um pouco de nada...
Aquela caneca é vida, tal como o cinzeiro ao lado. Muitos lábios nas beatas, muitas cinzas, muitas vidas estragadas, muitas vidas vividas!
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
Foi uma vez...
Ela, não a minha namorada, perguntou um dia se eu não queria ir ter com ela. Eu aceitei assim que soube que ela estava sozinha. Que nervosinho. Durante aqueles eternos cinco minutos desde minha casa até ao Campera pensei em tudo: "Ela está a gozar-me e não está lá", "Será que posso arriscar?", "Ela gosta de mim, só pode."... Tudo tretas. Tudo correu. Não digo se bem ou se mal, porque estávamos ligados, era uma amizade; contudo já não estamos, ela está ali e eu aqui, não é como antes, agora não consigo nem avista-la. Desapareceu.
Eu parecia um miúdo. Estava tão nervoso que o meu pé não parava de se queixar quando estávamos sentados. E quando andávamos ela até perguntava se eu estava nervoso por andar tão depressa. Que vergonha.
Estava feliz, por achar que ela também estava. Eu era um animal carente sem o amor de um bom dono, percebo isto agora. Queria agarrar outro dono e por isso já fazia tudo por ela. Era mesmo um cão que não quer um osso mas sim uma festa. Esse animal só queria que aquela mulher estivesse feliz, porém não ficou. Ficou saturada. Acabou.
sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
Querer é puder!
É como os relógios. Obrigam-nos a comer, obrigam-nos a jantar, a acordar, a ir dormir. Não és livre! E quem te prende é um objecto, um mero objecto! Mas e se não o tivesses? Se não o tivesses comerias com fome, dormirias com sono, irias para a rua e voltarias quando te apetecesse… Serias feliz!